Os anos passavam rapidamente como uma estrela cadente a cair pelos céus nórdicos. Mariska agora estava com dezessete anos e aprendera a cozinhar e a cuidar dos chores. Seu jeito menina não a abandonava e os que a via desajeitada andando de um lado para o outro da Vila sabia que ela seria muito bonita. Os viajantes chegavam e eram atendidos por Calesha. Mariska observava todos os movimentos da First e escondida no servery os imitava. Do jeito como Calesha mexia nos cabelos até o balançado de seus quadris. Certo dia estava no servery, uma de suas mãos à cintura e a outra estendida como se estivesse carregando uma bandeja. Dava passos sem sair do lugar, fazendo um movimento delicado com os quadris. Virava-se lentamente como se estivesse servido algum dos senhores da vila, e seus olhos verdes miravam o par de botas bem lustradas. Olhava para cima e dando um pulo para trás, posicionava-se em tower. O Jarl da Vila, Thorr de Mjollnir, estava parado em frente a ela com um largo sorriso no rosto.
- Tal My Jarl. – dizia a menina mantendo a cabeça baixa.
- Tal Menina – respondia Thorr, fazendo-lh um afago nos cabelos. – Venha cá.
O Jarl dirigia-se ao salão da taberna e a chamava para sentar-se ao seu lado. Mariska seguia a ordem e o acompanhava. O senhor passava seus dedos nos cabelos da menina, e os puxava na direção de seu rosto, sentindo o delicioso cheiro de Jasmin que emanava nos cachos rubros de Mariska. A menina sentia o toque e sorria. Via no Jarl seu salvador, o homem que a tirou dos braços dos bárbaros há anos atrás. Continuava ali, enquanto o senhor começava a entoar canções do Norte. Mariska fechava os olhos e sentia a música entrar pelos ouvidos e percorrer sua mente. Sentia saudade de casa, mas estava bem ali. Balançava a cabeça no ritmo da música e ouvia o Jarl pedir para que ela dançasse. Calesha ensinara a menina a arte da dança bem cedo, quando ainda era uma criança. Mariska prontamente levantava-se e subia graciosamente sobre a mesa. Adorava dançar. Fazia movimentos leves seguindo o ritmo da música, que aos poucos ia acelerando. Imaginava o som dos instrumentos e seu coração seguia compassando ao mesmo tempo em que os tambores e das flautas. Seus ombros moviam-se como as ondas do mar, ao mesmo tempo em que seus quadris faziam círculos em torno do ar. Sorria alegremente. Thorr a observava, sabia que ela seria uma ótima bond, mas por um momento lembrava de suas trapalhadas e soltava uma gargalhada.
- Menina, vá cuidar de seus afazeres – dizia Thorr com a voz ríspida enquanto levantava-se e seguia para o Longhall.
A dança de Mariska era interrompida e ela fazia uma cara triste, como uma criança que tivera um doce arrancado de suas mãos. Seguia até o kenel onde faria algumas tarefas.
Dois anos passaram. O corpo da menina agora indicava os primeiros sinais de que ela já era uma mulher, uma linda mulher goreana. Sua cintura formava uma curva perfeita, como as costas de um violão. Seus longos cabelos cacheados atingiam o limite com suas nádegas. Sua pele alva remetia os pensamentos às montanhas geladas do Norte e seus olhos verdes, misturavam-se à imagem das florestas nórdicas. Alguns Jarls visitantes chegavam e a olhavam. Seus olhos a desejavam, mas Mariska se quer notava. Continuava a cuidar das plantas e dos animais que eram seus favoritos, sempre brincando e cantando. Entre seus chores, via o Slaver passar de um lado para o outro com o mesmo semblante de sempre, sério, carrancudo. Ele era a figura paterna mais próxima que tivera desde que chegara em Mjollnir. Mariska continuava em sua rotina, observando a First, o Slaver e o entrar e sair dos visitantes na vila. Adorava aquele lugar, talvez mais do que sua antiga casa e não gostaria de sair dali por nada.
- Tal My Jarl. – dizia a menina mantendo a cabeça baixa.
- Tal Menina – respondia Thorr, fazendo-lh um afago nos cabelos. – Venha cá.
O Jarl dirigia-se ao salão da taberna e a chamava para sentar-se ao seu lado. Mariska seguia a ordem e o acompanhava. O senhor passava seus dedos nos cabelos da menina, e os puxava na direção de seu rosto, sentindo o delicioso cheiro de Jasmin que emanava nos cachos rubros de Mariska. A menina sentia o toque e sorria. Via no Jarl seu salvador, o homem que a tirou dos braços dos bárbaros há anos atrás. Continuava ali, enquanto o senhor começava a entoar canções do Norte. Mariska fechava os olhos e sentia a música entrar pelos ouvidos e percorrer sua mente. Sentia saudade de casa, mas estava bem ali. Balançava a cabeça no ritmo da música e ouvia o Jarl pedir para que ela dançasse. Calesha ensinara a menina a arte da dança bem cedo, quando ainda era uma criança. Mariska prontamente levantava-se e subia graciosamente sobre a mesa. Adorava dançar. Fazia movimentos leves seguindo o ritmo da música, que aos poucos ia acelerando. Imaginava o som dos instrumentos e seu coração seguia compassando ao mesmo tempo em que os tambores e das flautas. Seus ombros moviam-se como as ondas do mar, ao mesmo tempo em que seus quadris faziam círculos em torno do ar. Sorria alegremente. Thorr a observava, sabia que ela seria uma ótima bond, mas por um momento lembrava de suas trapalhadas e soltava uma gargalhada.
- Menina, vá cuidar de seus afazeres – dizia Thorr com a voz ríspida enquanto levantava-se e seguia para o Longhall.
A dança de Mariska era interrompida e ela fazia uma cara triste, como uma criança que tivera um doce arrancado de suas mãos. Seguia até o kenel onde faria algumas tarefas.
Dois anos passaram. O corpo da menina agora indicava os primeiros sinais de que ela já era uma mulher, uma linda mulher goreana. Sua cintura formava uma curva perfeita, como as costas de um violão. Seus longos cabelos cacheados atingiam o limite com suas nádegas. Sua pele alva remetia os pensamentos às montanhas geladas do Norte e seus olhos verdes, misturavam-se à imagem das florestas nórdicas. Alguns Jarls visitantes chegavam e a olhavam. Seus olhos a desejavam, mas Mariska se quer notava. Continuava a cuidar das plantas e dos animais que eram seus favoritos, sempre brincando e cantando. Entre seus chores, via o Slaver passar de um lado para o outro com o mesmo semblante de sempre, sério, carrancudo. Ele era a figura paterna mais próxima que tivera desde que chegara em Mjollnir. Mariska continuava em sua rotina, observando a First, o Slaver e o entrar e sair dos visitantes na vila. Adorava aquele lugar, talvez mais do que sua antiga casa e não gostaria de sair dali por nada.
