Muriel após uma longa viajem de barco, quase três dias, ela achou que já estava bom. Disse ao barqueiro que a deixasse no próximo porto. Era a vila de Mjollnir. Ela pega três moedas e entrega ao barqueiro. Desce no cais, a vila está sossegada. É muito cedo ainda, os primeiros raios de sol começaram a aparecer agora. Muriel desce a rampa e olhando para os lados avista uma escrava sentada em meio a uma horta. Ela anda devagar até a menina com seu andar gracioso, e com voz delicada “Tal menina. Quem pode me receber?”.
Mariska observa a chegada da Senhora ao porto e a vê aproximando-se. Ajeita a postura e sorri para a Senhora * Tal Lady. Essa pode ajudá-la. *
Muriel vê a menina ficar em Tower. Conhece bem as posições de uma escrava. Olha a escrava nos olhos, eles estão vermelhos e Muriel tem a impressão de que ela esteve chorando por toda a noite. É uma menina ainda, quase uma criança. Ela odeia os homens Goreanos. Pega o queixo da moça "Como se chama menina? Esteve chorando?" Com compaixão nos olhos afaga o cabelo da escrava.
Mariska ainda cabisbaixa, seca com as poucas lágrimas que ainda escorriam com as mãos. Sentia o toque delicado da mão da senhora tocar seu rosto e o cheiro de flores que vinha dela a fazia lembrar de sua mãe. *Essa menina foi castigada Lady, mas porque mereceu. Essa fez coisa errada e implorou para ser castigada* dizia enquanto se mexia levemente. Suas costas ainda estavam em carne viva e a dor não havia passado. Recebia os dedos da senhora entrelaçando seus cabelos como se fossem as próprias mãos de sua querida Sersi. *Essa se chama Mariska, Lady*.
Muriel: o que uma menina tão delicada podia ter feito para merecer um castigo. Como se pode bater em uma menina tão gentil e indefesa. "Deixe-me ver suas feridas menina, sou Herbalista, conheço as ervas, posso ajudar a melhorar sua dor. Quem castigou você?"
Mariska levantava os cabelos, esticando a pele das costas e soltava um gemido tímido. Mais uma lágrima rolava em seu rosto. Sentia a brisa bater em suas feridas e fazia com que ardessem ainda mais. *Essa colocou um tempero errado em um pão para a Lady médica. Essa não deveria ter feito aquilo. O Jarl ficou bravo e deu cintadas nessa, Lady *.
Muriel vê as marcas de cinto nas costas da menina, ela tem a pele branca e delicada. O maldito havia batido nela até sangrar #$!@#@#$, xinga baixinho um palavrão da terra. "Tem algum lugar em que eu possa cuidar de você menina, onde você possa ficar deitada e tenha água perto?"
Mariska tenta esboçar um sorriso, mas a dor é maior que ela e não consegue. Levanta-se com cuidado, tentando não fazer muitos movimentos. * Essa menina pode levá-la até o Longhall, Lady. Lá tem água e fur. *
Muriel Vê a expressão de dor no rosto da menina, olha com pena para ela. "Vá à minha frente, eu a sigo menina."
Mariska segue até o longhall em passos curtos. Cada movimento que seu corpo fazia, aumentava sua dor. O sangue manchava seu camisk, e à medida que ia secando, fazia com que o tecido grudasse nas feridas.
Muriel olha em volta e vê o fur no chão. Não há água no local. Muriel deixa sua valise no chão perto da menina. "Deite-se aqui, vou ao poço buscar um pouco de água, não me demoro."
Mariska ouve a Lady e acena em afirmação com a cabeça. Deita-se no fur e aguarda o retorno da Lady.
Muriel desce a escada e saindo do longhall vai até o poço. Pega o balde e o deixa cair lá dentro, para puxar em seguida cheio. Sem fazer muito esforço carregando o peso, entra novamente no long e vai até onde a menina está deitada. "Isso pode doer um pouco menina." Molha um pedaço de pano limpo que retirou de sua valise e o molha no balde. Delicadamente vai passando o pano soltando o camisk das costas da menina, até que ela fique com as feridas completamente expostas.
Mariska sente o pedaço de pano molhado passar em cima das suas feridas e se contorce com a dor causada pelo desgrudar do camisk de sua pele. À medida que o tecido vai descolando mais sangue sai de suas costas. Mariska começa a tremer de dor e a chorar muito. Mas não podia gritar, não podia se quer abrir a boca. O Slaver estava para chegar de sua pequena viagem e se ele soubesse que a menina estava sendo cuidada Mariska poderia receber mais castigos.
Muriel sente a menina tremer de dor deitada. Quando o camisk está completamente solto Muriel pega um pequeno vidro de sua valise contendo raiz de Kalana já em pó e o mistura com um pouco de água na palma da mão fazendo uma pasta mole, pega um pote de mistura pequeno e coloca a pasta lá dentro. Ela adiciona um pouco de Numbing salve que é uma erva que alivia a dor e aplica nobre as feridas da menina. Seus olhos enchem de água, pois ela sabe exatamente a dor que a garota sente. Segura as lagrimas, pega um pano e o prende nas costas da menina, o pano gruda no preparado de ervas e se fixa no lugar. "Amanhã eu trocarei esse curativo para você, hoje à noite você não terá mais dor." Passa a mão no cabelo da menina "Vai ficar tudo bem. Agora me diga com quem devo falar para poder fixar moradia nesse local?”.
Mariska percebe o cuidado com que a senhora cuida dela e sente que ela não é igual às outras Ladies da vila. Sentia o cuidado no toque dela em sua pele, limpava suas feridas como se fosse uma mãe cuidando de sua filha. Sentia o ardor vindo da pasta medicinal que a Lady passara em suas costas, e aos poucos a dor começava a aliviar. As lágrimas não caiam mais. Levantava-se, ficando na postura correta. Colocava os cabelos para frente para que não grudassem no remédio e falava *Essa agradece o cuidado Lady. A Lady deve procurar o Jarl Slaver, Mestre Eric. *
Muriel: slaver. Então foi esse maldito que fez o estrago nas costas da menina. Será que não há ninguém diferente por aqui? “Fique mais um pouco aqui menina, vou atrás do slaver, então ele vai ficar algum tempo ocupado." sorri e guardando suas coisas sai do long atrás do tal slaver.
Mariska ouve a Lady e a vê descer as escadas e seguir para o lado de fora do longhall. Mariska permanece ali até recuperar um pouco as forças para voltar e fazer seus chores. *Caminhos seguros Lady*
Muriel: Ao sair do long vê um homem parado não muito longe. Muriel se aproxima. Ele está absorto em pensamentos e não lhe dá atenção imediatamente, na verdade nem nota a sua presença. "Tal Sir, procuro o Slaver. Sabes onde posso encontrá-lo?"
Eric esteve à tarde inteiro desde a saída do homem do sul procurando pela first. Levara o sleen com ele atrás da maldita mulher, mas nada. Deveria ser obra das sys daquela maldita pantera. Começava a cogitar que Calesha pudesse ter sido roubada. Uma voz feminina o tirava dos devaneios. * Tal lady. *ele avistava a mulher que vinha lhe falar procurando pelo slaver* Sim Lady. Em sua frente. Eu sou o Slaver da Vila. O que aconteceu?
Muriel ouve a resposta, então aquele era o slaver, o maldito que havia feito tamanho estrago nas costas da pobre menina. Controla-se antes de falar, a raiva lhe aflora a pele, mas usa o tom mais melodioso de sua voz "Cheguei de muito longe Sir e gostaria de fixar morada nessa agradável vila. Sou herbalista, posso ser útil. Há por aqui lugar onde eu possa viver?" Os olhos dela faíscam de raiva e ela os abaixa como na época em que era escrava.
Eric olha a mulher. Os olhos âmbar olham curiosos a figura da mulher que se denomina herbalista. Já tivera a presença de uma estranha hoje que se mostrou ser alem de lady. * Seja bem vinda a Mjollnir Lady.,. *ele respondia em tom sério. E para que ela o procurava mesmo? Para apresentar lugar para ela viver? Poderia ver uma escrava e sanar a duvida* Existem algumas casas na vila para que consiga ter moradia... Ou a estalagem que está em reforma lady. *a mulher baixava os olhos, ele não desviava os dele*.
Muriel: o tom da voz dele era neutro, mas entrava em seus ouvidos como se fosse feito para eles. Muriel levanta os olhos e com seus enigmáticos olhos acinzentados sustenta o olhar do homem. Ele é bonito a cicatriz que trás no rosto acentua a masculinidade dele. Muriel sorri "Mas que falta de jeito o meu, me desculpe, me chamo Muriel. Além de morar gostaria de abrir um pequeno negócio com as minhas ervas, poções e perfumes. Quem poderia me esclarecer algumas dúvidas sobre locais e valores Sir?" Os olhos dele não deixam ela desprender o olhar, ela se incomoda com a situação. Ele é um Goreano, sem educação e ogro de nascimento. O que está acontecendo com você mulher* pensa.
Eric mantém os olhos sobre a mulher estudando os movimentos* De onde vem lady? *Uma mulher viajando sozinha pelas estradas não era algo comum. A mulher queria abrir um negocio* Deverá procurar o My Jarl lady. Tarl de Mjollnir. Com ele poderá acertar sobre valores e locais. Eu sou apenas o slaver. Cuido das meninas da vila. *ele sorri levemente. Tinha o tom de voz calmo. Embora os olhos parecessem estudá-la todo tempo*
Muriel: "Venho do sul Sir. Meu FC está morto, foi atingido pela febre no último inverno. Vim para o norte, pois acho que eu seria mais útil nessas terras e as ervas que nascem aqui são espetaculares para o que faço." Sente os olhos dele sobre ela. Olhos de cor tão diferente que pareciam dois cristais amarelos. Instintivamente passa a mão no pescoço, parece que falta algo nele. Os olhos dela passeiam pelo corpo dele. Ela para novamente nos olhos que parecem prendê-la. "Existe alguma proibição por essas terras uma mulher andar sozinha Sir?" Ela sorri com o canto dos lábios.
Eric a observava falar que era do sul. A pele não condizia ao que ela falava. Os Goreanos do sul têm o tom da pele mais morena. Mas ele apenas pensava. Não deixava transparecer o pensamento* Febre? *Não era de se duvidar que um homem do sul fosse fácil de derrotar se seus guerreiros morriam de febre. Escutava o resto da resposta sem dar muita importância ao fato de que ela cuidaria das folhas. Os olhos não se desviam da mulher. Ela tinha um rosto bonito, talvez escondesse algo mais que prestasse embaixo de todo aquele panos* Não. Não há proibição Lady. Mas é perigoso. Existem outlaws, panteras, kurii... E uma lady desarmada pode acabar capturada.
Muriel: "Por Odin, ele foi muito bom para mim sir, me trouxe em segurança para essa terra a fim de encontrar homem tão gentil e preocupado." O tom de sua voz passava do delicado para o sarcástico. "Desculpe, mas preciso descansar. Há alguém por essas terras que por algumas moedas possa pegar minhas bagagens que foram deixadas no cais?"
Eric: *Os olhos ainda estão sobre a mulher e ele não sorri quando ela muda o tom da conversa, também não entendeu o porquê. Mas guarda para si seus pensamentos. Ela quer ajuda para carregar as malas. Ele olha ao redor procurando pela espoleta Mariska* Talvez uma das escravas lady... Assim que encontra-la mando que encaminhe sua bagagem. Caminhos seguros lady. *
Mariska levanta-se devagar e pega seu camisk, levando-a na mão. Desce as escadas, apoiando-se nas paredes. A dor já estava aliviada e sentia-se quase boa para começar a fazer seus chores do dia. O remédio da Lady estrangeira, amenizou a dor. Ao sair do long vê o Slaver e a Lady. Ajoelha-se e os cumprimenta * Tal Jarl * em seguida vira para a lady e sorri * Tal Lady *
Muriel Ouve a menina falar e vira-se para ela "Tal menina, está melhor?" Olha com ternura a escrava que ela tinha acabado de cuidar.
Mariska olha para a lady e sorri. Acena com a cabeça. Tem medo de falar algo e levar um tapa na cara. *Essa está melhor sim Lady *
Eric já estava para virar seu caminho novamente quando esbarra na escrava ajoelhada a seus pés. Os olhos descem para os cabelos cacheados da menina. Mariska estava sem camisk? Os seios despontando da menina chamavam a atenção do Jarl. Ele voltava-se para a menina* Tal menina.. Porque está sem o camisk.. * perguntava desviando os olhos para os dela.. A mão tocava os cabelos da menina, puxando-a para mais perto sutilmente* Vista o camisk.*A voz era calma. E autoritária. *a FW perguntava se ela estava melhor, então a mulher já esteve com a menina e não tinha feito as perguntas para ela ainda. * Viu Calesha hoje? *perguntava os dedos permaneciam enroscados entre os cabelos da menina*
Mariska sentia a mão pesada do Slaver agarrar seus cabelos. Sua cabeça seguia o movimento do braço do slaver mantendo-se de lado. Franzia a testa ao sentir o puxão e logo colocava seu camisk. O pedaço de pano roçava suas feridas fazendo com que a pomada colocada pela Lady fosse retirada. Abria os olhos devagar e olhava para o homem que permanecia segurando seus cabelos *Essa ainda não viu a First, Jarl*
Muriel Vê o slaver puxar a menina pelo cabelo, respira fundo sutilmente, não pode fazer nada ou ganhará ela um coleira. Ouve-o mandar ela vestir o camisk, pensa que a menina está com as costas protegidas pelo pano e que o grosso saco de que é feito seu camisk não vai grudar. Apenas olha a cena. Vê que o homem não muda sua fisionomia em nenhum momento, falando baixo e cadenciado, apenas o que o denunciava era o tom mais firme da voz. Uma ordem era dada e a pobre menina tinha que cumprir. Queria ter nascido homem, se assim fosse pularia no pescoço do Slaver. Vê a dor no rosto de menina. "Maldito homem" ela pensa
Eric vê o ungüento colocado sobre as costas da escrava quando essa está vestindo a camisk* Quem colocou isso em você? * pergunta. As mãos ainda a segurar os cabelos da menina escutava a resposta a respeito de Calesha.. E já imaginava que o ungüento era obra da mulher do sul. Mantem-se alheio à mulher e as expressões que seu rosto pode ter*
Mariska receia em responder ao Slaver. Mas sabe que não pode mentir. Suspira e diz calmamente *A Lady passou remédio nas feridas da menina, Jarl*. Seus pensamentos perdiam-se nas inúmeras possibilidades de castigo que receberia com certeza naquela noite. Seu coração batia mais forte, não gostava de sentir dor, mas parecia que algo nela fazia com que ela sempre fizesse algo errado.
Muriel ouve a pergunta que ele faz a menina e vê que ela tem medo de responder. A resposta sai da boca da pequena cheia de receio. "Desculpe sir, eu passei o remédio nela. Ela não conseguiria trabalhar do jeito que estava com as feridas ainda sangrando e de que vale uma escrava que não pode fazer direito seu serviço não é mesmo? O senhor deve saber melhor do que eu que esses filhotes de sleen fazem de tudo para não cumprir suas obrigações. Agora ela não terá mais desculpa." Mente descaradamente a ele, chama a menina de filhote de sleen e isso lhe dói o peito, mas para tentar ajudá-la tem que ser assim, talvez o foco dele se vire para outro lugar.
Eric olhava a menina, e em seguida para a mulher. A voz saia branda sem alteração alguma* A lady é nova no norte, e desconhece nossos costumes. Temos uma medica na vila que cuidaria dos ferimentos da menina. Não lembro de lhe ter pedido suas ervas para este fim. *Avisava. Não confiava na mulher. Quem garantia que o que ela colocaria não mancharia a pele da menina, ou a deixaria marcada. * Agradeço a sua boa vontade lady. Mas peço que cuide dos seus afazeres nesta vila. *olhava a menina. * Eu estou com fome. Prepare algo para que eu possa comer menina. *e virava-se para a mulher novamente* Caminhos seguros lady. *ela que se virasse para carregar suas malas. Ele lhe dava as costas, seguindo para o kennel*.
Mariska ouvia a voz serena do Slaver, mas apesar do tom continuar o mesmo sabia que não estava satisfeito com a situação. Discretamente, deixava um sorriso para a Lady. Em seguida levanta-se e dá três passos para trás, caminhando para o servery.
Muriel era deixada falando sozinha. Ele lhe virava as costas e saia, ainda bem que o fazia, Muriel não ia suportar ve-lo bater na pobre menina. Não se dá ao trabalho de responder a despedida dele. Vendo o slaver caminhar em direção a taberna, fica parada olhando. Ele é belo e viril, mas uma aberração*, diz para si mesma. Não pode deixar de notar os ombros largos e as costas bem desenhadas. Porque olhava com tanta atenção aquele homem, se pergunta se teria sido uma boa idéia parar nessas terras. Faz a volta e vai até o centro da vila procurar um lugar para morar.
Mariska precisava apressar-se, afinal a First estava sumida e teria que preparar algo para o Slaver. Pega algumas cenouras e começa a descascá-las. Em seguida as corta em pequenas rodelas, jogando-as em uma panela que estava em cima da mesa. Em seguida, pega batatas e as coloca para cozinhar com casca e tudo. Volta para a mesa e junta á cenoura, alho, pimentão e pequenos pedaços de abóbora que havia cortado mais cedo. Joga um pouco de azeite e leva ao fogo, fazendo o cheiro do mexido subir e espalhar-se pela taberna. Vai até o forno e vê o bosk assando, provavelmente a First deve-te-lo colocado ali antes de desaparecer. Pega um pedaço e dispõe em um prato de cerâmica. Com uma colher, cobre a carne com molho. Ao ver as batatas cozinhando, tira-as do fogo e as descasca, jogando as como malabares em suas mãos pela quentura. Ao terminar, junta as batatas ao mexido e espera mais um pouco para que os legumes absorvam o gosto do azeite.
Mariska Vai até a prateleira e pega a pequena jarra de ferro que usa sempre para aquecer o Mead. Enche a jarra com a bebida e leva até o fogo para aquecer. Enquanto isso pega um bom pedaço de pão de Sa-Tarna e coloca em uma vasilha. Percebe que os legumes já estão cozidos. Coloca um pouco deles ao lado do bosk e começa a arrumar a bandeja com comida. Rapidamente, pega um horn e coloca a bebida que já estava aquecida e o dispõe na bandeja. Ao terminar, segura a bandeja de prata nos braços seguindo até o salão da taberna.
Mariska aproxima-se do Slaver com a bandeja nos braços. Serve os pratos á mesa cabisbaixa, não sabia o que fazer para que o Jarl melhorasse seu humor. Servia-o e afastava-se, esperando.
Eric observava o caminhar desajeitado da menina quando ela vinha lhe trazer a comida. Esbarrava em um, desviava em outro, ele arqueava a sobrancelha. O castigo pela ausência do camisk viria mais tarde, ainda mais porque ela estava NO LONGHALL com os peitos de fora. Os olhos acompanhavam a comida que era posta diante de si. O cheiro da comida estava bom. Ele cortava um pedaço do bosk colocando sobre o pão junto com um pedaço de queijo e comia. O sabor estava bom. O tempero também. * Está muito bom menina. *Elogiava. O jeito desengonçado da menina chamava a atenção. Mariska já estava completando primaveras. Ia abri-la o quanto antes para que a menina despertasse o lado mulher que possuía. E ela não aprendia que deveria servir o Jarl próximo a ele* Se aproxime menina. Quantas vezes já lhe disse que um Jarl deve sentir o doce cheiro da bond quando está comendo? *Repetia. Enfiando mais um pedaço de comida na boca. Os olhos desviavam da bandeja para focar o corpo da menina*
Mariska aproxima-se a pedido do Jarl. Seu jeito distraído era terrível e nunca conseguia fazer nada perfeito. Sentava-se ao lado dele colocando uma de suas mãos em seu ombro. Via-o deliciar-se com a comida preparada por ela e sorria ao ouvir o elogio. Parecia que o mau humor do homem vinha de seu estomago que deveria estar roncando. Continuava observando-o. Seus olhos continuavam inchados pela choradeira de mais cedo. Sentia que precisava tomar juízo para que os castigos parassem.
Eric sentia o toque suave da mão da menina nos ombros. E por Odin ela não aprendia. Respirava fundo, ainda aspirando o perfume da menina ali próximo, enfiava mais um pedaço de carne na boca, tomando um gole generoso de mead* fez seus chores de hoje? * perguntava enquanto voltava a comer. A mão do homem tomava a cintura da menina puxando-a para mais perto* Ou ficou chorando o dia todo e deixou seu trabalho de lado? *perguntava com a voz mais séria.. Se bem conhecia da pequena seus chores deviam estar atrasados. Ele bebia mais um gole de mead. E deixava a mão deslizar pela cintura da menina, tomando o caminho dos quadris. Coxas. Até soltar-se dela e voltarem à mesa* Vá fazer seus chores. Antes que eu a castigue também por isso...
Mariska sentia o toque das mãos do Slaver ao puxar-lhe pela cintura e uma sensação estranha corria desde os pés até os cabelos, percorrendo todo seu corpo. Realmente estava com os chores atrasados e precisava colocá-los em dia. A mão do Slaver deslizava pelo seu corpo e ela com medo afastava-se. Levantava-se, dava três passos para trás e seguia para fazer seus chores.
Mariska observa a chegada da Senhora ao porto e a vê aproximando-se. Ajeita a postura e sorri para a Senhora * Tal Lady. Essa pode ajudá-la. *
Muriel vê a menina ficar em Tower. Conhece bem as posições de uma escrava. Olha a escrava nos olhos, eles estão vermelhos e Muriel tem a impressão de que ela esteve chorando por toda a noite. É uma menina ainda, quase uma criança. Ela odeia os homens Goreanos. Pega o queixo da moça "Como se chama menina? Esteve chorando?" Com compaixão nos olhos afaga o cabelo da escrava.
Mariska ainda cabisbaixa, seca com as poucas lágrimas que ainda escorriam com as mãos. Sentia o toque delicado da mão da senhora tocar seu rosto e o cheiro de flores que vinha dela a fazia lembrar de sua mãe. *Essa menina foi castigada Lady, mas porque mereceu. Essa fez coisa errada e implorou para ser castigada* dizia enquanto se mexia levemente. Suas costas ainda estavam em carne viva e a dor não havia passado. Recebia os dedos da senhora entrelaçando seus cabelos como se fossem as próprias mãos de sua querida Sersi. *Essa se chama Mariska, Lady*.
Muriel: o que uma menina tão delicada podia ter feito para merecer um castigo. Como se pode bater em uma menina tão gentil e indefesa. "Deixe-me ver suas feridas menina, sou Herbalista, conheço as ervas, posso ajudar a melhorar sua dor. Quem castigou você?"
Mariska levantava os cabelos, esticando a pele das costas e soltava um gemido tímido. Mais uma lágrima rolava em seu rosto. Sentia a brisa bater em suas feridas e fazia com que ardessem ainda mais. *Essa colocou um tempero errado em um pão para a Lady médica. Essa não deveria ter feito aquilo. O Jarl ficou bravo e deu cintadas nessa, Lady *.
Muriel vê as marcas de cinto nas costas da menina, ela tem a pele branca e delicada. O maldito havia batido nela até sangrar #$!@#@#$, xinga baixinho um palavrão da terra. "Tem algum lugar em que eu possa cuidar de você menina, onde você possa ficar deitada e tenha água perto?"
Mariska tenta esboçar um sorriso, mas a dor é maior que ela e não consegue. Levanta-se com cuidado, tentando não fazer muitos movimentos. * Essa menina pode levá-la até o Longhall, Lady. Lá tem água e fur. *
Muriel Vê a expressão de dor no rosto da menina, olha com pena para ela. "Vá à minha frente, eu a sigo menina."
Mariska segue até o longhall em passos curtos. Cada movimento que seu corpo fazia, aumentava sua dor. O sangue manchava seu camisk, e à medida que ia secando, fazia com que o tecido grudasse nas feridas.
Muriel olha em volta e vê o fur no chão. Não há água no local. Muriel deixa sua valise no chão perto da menina. "Deite-se aqui, vou ao poço buscar um pouco de água, não me demoro."
Mariska ouve a Lady e acena em afirmação com a cabeça. Deita-se no fur e aguarda o retorno da Lady.
Muriel desce a escada e saindo do longhall vai até o poço. Pega o balde e o deixa cair lá dentro, para puxar em seguida cheio. Sem fazer muito esforço carregando o peso, entra novamente no long e vai até onde a menina está deitada. "Isso pode doer um pouco menina." Molha um pedaço de pano limpo que retirou de sua valise e o molha no balde. Delicadamente vai passando o pano soltando o camisk das costas da menina, até que ela fique com as feridas completamente expostas.
Mariska sente o pedaço de pano molhado passar em cima das suas feridas e se contorce com a dor causada pelo desgrudar do camisk de sua pele. À medida que o tecido vai descolando mais sangue sai de suas costas. Mariska começa a tremer de dor e a chorar muito. Mas não podia gritar, não podia se quer abrir a boca. O Slaver estava para chegar de sua pequena viagem e se ele soubesse que a menina estava sendo cuidada Mariska poderia receber mais castigos.
Muriel sente a menina tremer de dor deitada. Quando o camisk está completamente solto Muriel pega um pequeno vidro de sua valise contendo raiz de Kalana já em pó e o mistura com um pouco de água na palma da mão fazendo uma pasta mole, pega um pote de mistura pequeno e coloca a pasta lá dentro. Ela adiciona um pouco de Numbing salve que é uma erva que alivia a dor e aplica nobre as feridas da menina. Seus olhos enchem de água, pois ela sabe exatamente a dor que a garota sente. Segura as lagrimas, pega um pano e o prende nas costas da menina, o pano gruda no preparado de ervas e se fixa no lugar. "Amanhã eu trocarei esse curativo para você, hoje à noite você não terá mais dor." Passa a mão no cabelo da menina "Vai ficar tudo bem. Agora me diga com quem devo falar para poder fixar moradia nesse local?”.
Mariska percebe o cuidado com que a senhora cuida dela e sente que ela não é igual às outras Ladies da vila. Sentia o cuidado no toque dela em sua pele, limpava suas feridas como se fosse uma mãe cuidando de sua filha. Sentia o ardor vindo da pasta medicinal que a Lady passara em suas costas, e aos poucos a dor começava a aliviar. As lágrimas não caiam mais. Levantava-se, ficando na postura correta. Colocava os cabelos para frente para que não grudassem no remédio e falava *Essa agradece o cuidado Lady. A Lady deve procurar o Jarl Slaver, Mestre Eric. *
Muriel: slaver. Então foi esse maldito que fez o estrago nas costas da menina. Será que não há ninguém diferente por aqui? “Fique mais um pouco aqui menina, vou atrás do slaver, então ele vai ficar algum tempo ocupado." sorri e guardando suas coisas sai do long atrás do tal slaver.
Mariska ouve a Lady e a vê descer as escadas e seguir para o lado de fora do longhall. Mariska permanece ali até recuperar um pouco as forças para voltar e fazer seus chores. *Caminhos seguros Lady*
Muriel: Ao sair do long vê um homem parado não muito longe. Muriel se aproxima. Ele está absorto em pensamentos e não lhe dá atenção imediatamente, na verdade nem nota a sua presença. "Tal Sir, procuro o Slaver. Sabes onde posso encontrá-lo?"
Eric esteve à tarde inteiro desde a saída do homem do sul procurando pela first. Levara o sleen com ele atrás da maldita mulher, mas nada. Deveria ser obra das sys daquela maldita pantera. Começava a cogitar que Calesha pudesse ter sido roubada. Uma voz feminina o tirava dos devaneios. * Tal lady. *ele avistava a mulher que vinha lhe falar procurando pelo slaver* Sim Lady. Em sua frente. Eu sou o Slaver da Vila. O que aconteceu?
Muriel ouve a resposta, então aquele era o slaver, o maldito que havia feito tamanho estrago nas costas da pobre menina. Controla-se antes de falar, a raiva lhe aflora a pele, mas usa o tom mais melodioso de sua voz "Cheguei de muito longe Sir e gostaria de fixar morada nessa agradável vila. Sou herbalista, posso ser útil. Há por aqui lugar onde eu possa viver?" Os olhos dela faíscam de raiva e ela os abaixa como na época em que era escrava.
Eric olha a mulher. Os olhos âmbar olham curiosos a figura da mulher que se denomina herbalista. Já tivera a presença de uma estranha hoje que se mostrou ser alem de lady. * Seja bem vinda a Mjollnir Lady.,. *ele respondia em tom sério. E para que ela o procurava mesmo? Para apresentar lugar para ela viver? Poderia ver uma escrava e sanar a duvida* Existem algumas casas na vila para que consiga ter moradia... Ou a estalagem que está em reforma lady. *a mulher baixava os olhos, ele não desviava os dele*.
Muriel: o tom da voz dele era neutro, mas entrava em seus ouvidos como se fosse feito para eles. Muriel levanta os olhos e com seus enigmáticos olhos acinzentados sustenta o olhar do homem. Ele é bonito a cicatriz que trás no rosto acentua a masculinidade dele. Muriel sorri "Mas que falta de jeito o meu, me desculpe, me chamo Muriel. Além de morar gostaria de abrir um pequeno negócio com as minhas ervas, poções e perfumes. Quem poderia me esclarecer algumas dúvidas sobre locais e valores Sir?" Os olhos dele não deixam ela desprender o olhar, ela se incomoda com a situação. Ele é um Goreano, sem educação e ogro de nascimento. O que está acontecendo com você mulher* pensa.
Eric mantém os olhos sobre a mulher estudando os movimentos* De onde vem lady? *Uma mulher viajando sozinha pelas estradas não era algo comum. A mulher queria abrir um negocio* Deverá procurar o My Jarl lady. Tarl de Mjollnir. Com ele poderá acertar sobre valores e locais. Eu sou apenas o slaver. Cuido das meninas da vila. *ele sorri levemente. Tinha o tom de voz calmo. Embora os olhos parecessem estudá-la todo tempo*
Muriel: "Venho do sul Sir. Meu FC está morto, foi atingido pela febre no último inverno. Vim para o norte, pois acho que eu seria mais útil nessas terras e as ervas que nascem aqui são espetaculares para o que faço." Sente os olhos dele sobre ela. Olhos de cor tão diferente que pareciam dois cristais amarelos. Instintivamente passa a mão no pescoço, parece que falta algo nele. Os olhos dela passeiam pelo corpo dele. Ela para novamente nos olhos que parecem prendê-la. "Existe alguma proibição por essas terras uma mulher andar sozinha Sir?" Ela sorri com o canto dos lábios.
Eric a observava falar que era do sul. A pele não condizia ao que ela falava. Os Goreanos do sul têm o tom da pele mais morena. Mas ele apenas pensava. Não deixava transparecer o pensamento* Febre? *Não era de se duvidar que um homem do sul fosse fácil de derrotar se seus guerreiros morriam de febre. Escutava o resto da resposta sem dar muita importância ao fato de que ela cuidaria das folhas. Os olhos não se desviam da mulher. Ela tinha um rosto bonito, talvez escondesse algo mais que prestasse embaixo de todo aquele panos* Não. Não há proibição Lady. Mas é perigoso. Existem outlaws, panteras, kurii... E uma lady desarmada pode acabar capturada.
Muriel: "Por Odin, ele foi muito bom para mim sir, me trouxe em segurança para essa terra a fim de encontrar homem tão gentil e preocupado." O tom de sua voz passava do delicado para o sarcástico. "Desculpe, mas preciso descansar. Há alguém por essas terras que por algumas moedas possa pegar minhas bagagens que foram deixadas no cais?"
Eric: *Os olhos ainda estão sobre a mulher e ele não sorri quando ela muda o tom da conversa, também não entendeu o porquê. Mas guarda para si seus pensamentos. Ela quer ajuda para carregar as malas. Ele olha ao redor procurando pela espoleta Mariska* Talvez uma das escravas lady... Assim que encontra-la mando que encaminhe sua bagagem. Caminhos seguros lady. *
Mariska levanta-se devagar e pega seu camisk, levando-a na mão. Desce as escadas, apoiando-se nas paredes. A dor já estava aliviada e sentia-se quase boa para começar a fazer seus chores do dia. O remédio da Lady estrangeira, amenizou a dor. Ao sair do long vê o Slaver e a Lady. Ajoelha-se e os cumprimenta * Tal Jarl * em seguida vira para a lady e sorri * Tal Lady *
Muriel Ouve a menina falar e vira-se para ela "Tal menina, está melhor?" Olha com ternura a escrava que ela tinha acabado de cuidar.
Mariska olha para a lady e sorri. Acena com a cabeça. Tem medo de falar algo e levar um tapa na cara. *Essa está melhor sim Lady *
Eric já estava para virar seu caminho novamente quando esbarra na escrava ajoelhada a seus pés. Os olhos descem para os cabelos cacheados da menina. Mariska estava sem camisk? Os seios despontando da menina chamavam a atenção do Jarl. Ele voltava-se para a menina* Tal menina.. Porque está sem o camisk.. * perguntava desviando os olhos para os dela.. A mão tocava os cabelos da menina, puxando-a para mais perto sutilmente* Vista o camisk.*A voz era calma. E autoritária. *a FW perguntava se ela estava melhor, então a mulher já esteve com a menina e não tinha feito as perguntas para ela ainda. * Viu Calesha hoje? *perguntava os dedos permaneciam enroscados entre os cabelos da menina*
Mariska sentia a mão pesada do Slaver agarrar seus cabelos. Sua cabeça seguia o movimento do braço do slaver mantendo-se de lado. Franzia a testa ao sentir o puxão e logo colocava seu camisk. O pedaço de pano roçava suas feridas fazendo com que a pomada colocada pela Lady fosse retirada. Abria os olhos devagar e olhava para o homem que permanecia segurando seus cabelos *Essa ainda não viu a First, Jarl*
Muriel Vê o slaver puxar a menina pelo cabelo, respira fundo sutilmente, não pode fazer nada ou ganhará ela um coleira. Ouve-o mandar ela vestir o camisk, pensa que a menina está com as costas protegidas pelo pano e que o grosso saco de que é feito seu camisk não vai grudar. Apenas olha a cena. Vê que o homem não muda sua fisionomia em nenhum momento, falando baixo e cadenciado, apenas o que o denunciava era o tom mais firme da voz. Uma ordem era dada e a pobre menina tinha que cumprir. Queria ter nascido homem, se assim fosse pularia no pescoço do Slaver. Vê a dor no rosto de menina. "Maldito homem" ela pensa
Eric vê o ungüento colocado sobre as costas da escrava quando essa está vestindo a camisk* Quem colocou isso em você? * pergunta. As mãos ainda a segurar os cabelos da menina escutava a resposta a respeito de Calesha.. E já imaginava que o ungüento era obra da mulher do sul. Mantem-se alheio à mulher e as expressões que seu rosto pode ter*
Mariska receia em responder ao Slaver. Mas sabe que não pode mentir. Suspira e diz calmamente *A Lady passou remédio nas feridas da menina, Jarl*. Seus pensamentos perdiam-se nas inúmeras possibilidades de castigo que receberia com certeza naquela noite. Seu coração batia mais forte, não gostava de sentir dor, mas parecia que algo nela fazia com que ela sempre fizesse algo errado.
Muriel ouve a pergunta que ele faz a menina e vê que ela tem medo de responder. A resposta sai da boca da pequena cheia de receio. "Desculpe sir, eu passei o remédio nela. Ela não conseguiria trabalhar do jeito que estava com as feridas ainda sangrando e de que vale uma escrava que não pode fazer direito seu serviço não é mesmo? O senhor deve saber melhor do que eu que esses filhotes de sleen fazem de tudo para não cumprir suas obrigações. Agora ela não terá mais desculpa." Mente descaradamente a ele, chama a menina de filhote de sleen e isso lhe dói o peito, mas para tentar ajudá-la tem que ser assim, talvez o foco dele se vire para outro lugar.
Eric olhava a menina, e em seguida para a mulher. A voz saia branda sem alteração alguma* A lady é nova no norte, e desconhece nossos costumes. Temos uma medica na vila que cuidaria dos ferimentos da menina. Não lembro de lhe ter pedido suas ervas para este fim. *Avisava. Não confiava na mulher. Quem garantia que o que ela colocaria não mancharia a pele da menina, ou a deixaria marcada. * Agradeço a sua boa vontade lady. Mas peço que cuide dos seus afazeres nesta vila. *olhava a menina. * Eu estou com fome. Prepare algo para que eu possa comer menina. *e virava-se para a mulher novamente* Caminhos seguros lady. *ela que se virasse para carregar suas malas. Ele lhe dava as costas, seguindo para o kennel*.
Mariska ouvia a voz serena do Slaver, mas apesar do tom continuar o mesmo sabia que não estava satisfeito com a situação. Discretamente, deixava um sorriso para a Lady. Em seguida levanta-se e dá três passos para trás, caminhando para o servery.
Muriel era deixada falando sozinha. Ele lhe virava as costas e saia, ainda bem que o fazia, Muriel não ia suportar ve-lo bater na pobre menina. Não se dá ao trabalho de responder a despedida dele. Vendo o slaver caminhar em direção a taberna, fica parada olhando. Ele é belo e viril, mas uma aberração*, diz para si mesma. Não pode deixar de notar os ombros largos e as costas bem desenhadas. Porque olhava com tanta atenção aquele homem, se pergunta se teria sido uma boa idéia parar nessas terras. Faz a volta e vai até o centro da vila procurar um lugar para morar.
Mariska precisava apressar-se, afinal a First estava sumida e teria que preparar algo para o Slaver. Pega algumas cenouras e começa a descascá-las. Em seguida as corta em pequenas rodelas, jogando-as em uma panela que estava em cima da mesa. Em seguida, pega batatas e as coloca para cozinhar com casca e tudo. Volta para a mesa e junta á cenoura, alho, pimentão e pequenos pedaços de abóbora que havia cortado mais cedo. Joga um pouco de azeite e leva ao fogo, fazendo o cheiro do mexido subir e espalhar-se pela taberna. Vai até o forno e vê o bosk assando, provavelmente a First deve-te-lo colocado ali antes de desaparecer. Pega um pedaço e dispõe em um prato de cerâmica. Com uma colher, cobre a carne com molho. Ao ver as batatas cozinhando, tira-as do fogo e as descasca, jogando as como malabares em suas mãos pela quentura. Ao terminar, junta as batatas ao mexido e espera mais um pouco para que os legumes absorvam o gosto do azeite.
Mariska Vai até a prateleira e pega a pequena jarra de ferro que usa sempre para aquecer o Mead. Enche a jarra com a bebida e leva até o fogo para aquecer. Enquanto isso pega um bom pedaço de pão de Sa-Tarna e coloca em uma vasilha. Percebe que os legumes já estão cozidos. Coloca um pouco deles ao lado do bosk e começa a arrumar a bandeja com comida. Rapidamente, pega um horn e coloca a bebida que já estava aquecida e o dispõe na bandeja. Ao terminar, segura a bandeja de prata nos braços seguindo até o salão da taberna.
Mariska aproxima-se do Slaver com a bandeja nos braços. Serve os pratos á mesa cabisbaixa, não sabia o que fazer para que o Jarl melhorasse seu humor. Servia-o e afastava-se, esperando.
Eric observava o caminhar desajeitado da menina quando ela vinha lhe trazer a comida. Esbarrava em um, desviava em outro, ele arqueava a sobrancelha. O castigo pela ausência do camisk viria mais tarde, ainda mais porque ela estava NO LONGHALL com os peitos de fora. Os olhos acompanhavam a comida que era posta diante de si. O cheiro da comida estava bom. Ele cortava um pedaço do bosk colocando sobre o pão junto com um pedaço de queijo e comia. O sabor estava bom. O tempero também. * Está muito bom menina. *Elogiava. O jeito desengonçado da menina chamava a atenção. Mariska já estava completando primaveras. Ia abri-la o quanto antes para que a menina despertasse o lado mulher que possuía. E ela não aprendia que deveria servir o Jarl próximo a ele* Se aproxime menina. Quantas vezes já lhe disse que um Jarl deve sentir o doce cheiro da bond quando está comendo? *Repetia. Enfiando mais um pedaço de comida na boca. Os olhos desviavam da bandeja para focar o corpo da menina*
Mariska aproxima-se a pedido do Jarl. Seu jeito distraído era terrível e nunca conseguia fazer nada perfeito. Sentava-se ao lado dele colocando uma de suas mãos em seu ombro. Via-o deliciar-se com a comida preparada por ela e sorria ao ouvir o elogio. Parecia que o mau humor do homem vinha de seu estomago que deveria estar roncando. Continuava observando-o. Seus olhos continuavam inchados pela choradeira de mais cedo. Sentia que precisava tomar juízo para que os castigos parassem.
Eric sentia o toque suave da mão da menina nos ombros. E por Odin ela não aprendia. Respirava fundo, ainda aspirando o perfume da menina ali próximo, enfiava mais um pedaço de carne na boca, tomando um gole generoso de mead* fez seus chores de hoje? * perguntava enquanto voltava a comer. A mão do homem tomava a cintura da menina puxando-a para mais perto* Ou ficou chorando o dia todo e deixou seu trabalho de lado? *perguntava com a voz mais séria.. Se bem conhecia da pequena seus chores deviam estar atrasados. Ele bebia mais um gole de mead. E deixava a mão deslizar pela cintura da menina, tomando o caminho dos quadris. Coxas. Até soltar-se dela e voltarem à mesa* Vá fazer seus chores. Antes que eu a castigue também por isso...
Mariska sentia o toque das mãos do Slaver ao puxar-lhe pela cintura e uma sensação estranha corria desde os pés até os cabelos, percorrendo todo seu corpo. Realmente estava com os chores atrasados e precisava colocá-los em dia. A mão do Slaver deslizava pelo seu corpo e ela com medo afastava-se. Levantava-se, dava três passos para trás e seguia para fazer seus chores.